O livro Um luctuoso theatro de dor e desesperação, de Laércio de Araújo Sousa Júnior, vem enriquecer a produção historiográfica sobre o cólera no oitocentos. Tendo como recorte espacial a Paraíba, uma das províncias brasileiras que mais sofreu com os e...
Sinopse
O livro Um luctuoso theatro de dor e desesperação, de Laércio de Araújo Sousa Júnior, vem enriquecer a produção historiográfica sobre o cólera no oitocentos. Tendo como recorte espacial a Paraíba, uma das províncias brasileiras que mais sofreu com os efeitos nefastos do cólera, o historiador, com muita sensibilidade, sofisticação teórico-metodológica, diversidade de fontes e insights inovadores, oferece aos leitores ricas páginas que costuram temas caros à experiência humana: emoções, doença e morte.
Número de Páginas
440
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2025
Área
Artes e Fotografia
Referências
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
O “INSONDÁVEL E HORROROSO PERIGO DA CRUENTA MORTE”: A CÓLERA E SUAS EPIDEMIAS NO OITOCENTOS
1.1 “Por toda parte reinava terror, pranto, dor, morte, saudade”: emoções fúnebres diante da epidemia
1.2 “Esse flagello tão desabrido, tão singular que tem visto o mundo”: características da doença e o percurso da cólera entre o mundo e o Império do Brasil
CAPÍTULO 2
“EM UMA CRISE EM QUE TODOS OS MÉDICOS SÃO POUCOS, TODOS OS SOCORROS SÃO INSUFICIENTES”: A MEDICINA OFICIAL DIANTE DA CÓLERA
2.1 “Nunca em nossa vida, ó meu Deos, tivemos occasião de presenciar tantas scenas tristes, e de soffrer tantas e tão profundas emoções”: a perspectiva médica em relação à cólera no contexto epidêmico
2.2 “Perdeu pois, a Parahyba um dos seus mais illustres filhos, e as lettras patrias um cultor insigne”: a trajetória de um médico literato nos tempos da cólera, o Dr. Antônio da Cruz Cordeiro “Sênior”
CAPÍTULO 3
“DE TODOS OS LADOS SE OUVEM SURDOS GEMIDOS E DELIRANTES SUPPLICAS, DE TODOS OS LADOS SE VÊEM MISÉRIAS”: EPIDEMIA DE CÓLERA NA PARAHYBA (1855-1856)
3.1 “Trocaram-se folgares e risos d’esta pobre província por dores e pranto”: a negociação de uma resposta pública para combater a crise epidêmica
3.2 “Não é possível fugir de um tal inimigo, que nos manda a mortalha onde procuramos refúgio”: entre rios e estradas, a disseminação da peste e a mortalidade
CAPÍTULO 4
“E ASSIM VAI IMPETUOSAMENTE ROUBANDO-NOS A FELICIDADE, O SOSSEGO E A VIDA”: OS MORTOS E AS EMOÇÕES FÚNEBRES EM CRISE EPIDÊMICA
4.1 “Tudo respira tristeza; os dias conservam-se sombrios e feios; e as noites enluctadas e húmidas”: as famílias como lócus da enfermidade, das emoções e da morte
4.2 “Sucumbiram durante estes poucos dias, victimas do flagello da peste”: desorganização da vida e da morte em tempos de pestilências
EPÍLOGO
REFERÊNCIAS
Fontes"