Poéticas da memória coletiva

Poéticas da memória coletiva

Uma práxis de teatro documentário e seus processos interventivos na cidade de São Paulo

ISBN: 9788546228881 AUTOR: Ana Carolina Angrisani Fiorentino Nanci

Esta obra explora o Teatro Documentário no contexto de uma pesquisa desenvolvida em campo práxico desde 2013. Mergulha de agitprop, meetings e de fundamentos de uma pesquisa em teatro documentário presentes nos trabalhos de Erwin Piscator e Bertolt Bre...

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Sinopse

Esta obra explora o Teatro Documentário no contexto de uma pesquisa desenvolvida em campo práxico desde 2013. Mergulha de agitprop, meetings e de fundamentos de uma pesquisa em teatro documentário presentes nos trabalhos de Erwin Piscator e Bertolt Brecht. Alguns dos procedimentos e expedientes cênicos acionadores da memória, na relação com o espaço documental durante a construção e realização de intervenções artísticas são expostos, no intuito de ampliar a reflexão e oferecer algumas possibilidades com essa poética teatral na atualidade.



Número de Páginas

168


Formato

14x21cm


Ano de Publicação

2025


Área

Artes e Fotografia


As tantas, distintas e conexas articulações de práxis empreendidas na criação de Poéticas da Memória Coletiva: uma práxis de teatro documentário e seus processos interventivos na cidade de São Paulo

Prólogo ou memórias documentais de uma sujeita histórica

INTRODUÇÃO.

PASSADO, PRESENTE E FUTURO

1.1 Conversa com Eric Hobsbawm e o “sentido do passado”

1.2 Reflexões sobre a luta de classes ou daqui de onde estou...

1.3 Um relato documental em primeira pessoa

1.4 Uma cidade sem passado ou a verdade sobre a história

1.5 Nota sobre a memória

1.6 A narrativa como embreante da memória a partir de Walter Benjamin

Capítulo 1

TEATRO DOCUMENTÁRIO: EM BUSCA DE SUAS MATRIZES HISTÓRICAS E FUNDAMENTOS TEÓRICOS

2.1 As manifestações artísticas de agitprop

2.1.1 Reverberações de agitprop no Brasil

2.2 Erwin Piscator e Apesar de Tudo!

2.3 Estudos sobre o teatro épico: Bertolt Brecht e a lente materialista dialética

2.3.1 Forma épica

2.3.2 Narrativa

2.3.3 Perspectiva histórica

2.3.3.1 Distanciamento

2.3.3.2 Peças didáticas

2.3.4 Estrutura fabular

2.3.5 Atuação

2.3.6 Gestus

2.3.7 Versões e pontos de vista

2.4 Uma breve partilha: sobre encontrar abrigo teórico para as práticas artísticas ou sobre encontrar nas práticas artísticas as referências teóricas

Capítulo 2

UMA EXPERIÊNCIA PRÁXICA: QUESTÕES ESTÉTICO-POLÍTICAS TENDO OS ESPAÇOS PÚBLICOS COMO PROTAGONISTAS DOS PROCESSOS INTERVENTIVOS DOCUMENTAIS

3.1 Teatros documentários

3.2 O que é documento?

3.3 Impasses da prática em teatro documentário na atualidade

3.4 Considerações sobre os espaços públicos a partir de Milton Santos

3.4.1 Premissas para pensar o espaço público e o processo de urbanização da cidade de São Paulo

3.5 Anotações sobre o sujeito histórico Teatro de Grupo Paulistano

3.6 Metaphorai

3.7 Os processos interventivos na cidade realizados pela Cia. Teatro Documentário

3.7.1 Las putas madres de la Luz – na Estação da Luz

3.7.2 Cenas do Rio Pinheiros – às margens do Rio Pinheiros

3.7.3 Gracias a la vida que me ha dado tanto – na feira Boliviana da Rua Coimbra, localizada no antigo bairro industrial da Mooca

3.7.4 Negócios da morte – no Cemitério da Vila Mariana

Capítulo 3

SOBRE A NECESSIDADE DE NOMEAR O OBJETO: MEETING OU OS PROCESSOS INTERVENTIVOS DOCUMENTAIS NA CIDADE

4.1 Intervenção urbana

4.2 Agitação de meeting

4.3 Heliópolis como espaço-lugar popular de luta e resistência

4.4 Meeting ou intervenção artística documental Viúvas das Lágrimas

4.4.1 O processo de criação

4.4.2 A intervenção

4.4.3 Reflexões

Epílogo ou considerações sobre os caminhos percorridos até aqui

REFERÊNCIAS

Sobre a autora