Esta obra explora o Teatro Documentário no contexto de uma pesquisa desenvolvida em campo práxico desde 2013. Mergulha de agitprop, meetings e de fundamentos de uma pesquisa em teatro documentário presentes nos trabalhos de Erwin Piscator e Bertolt Bre...
Sinopse
Esta obra explora o Teatro Documentário no contexto de uma pesquisa desenvolvida em campo práxico desde 2013. Mergulha de agitprop, meetings e de fundamentos de uma pesquisa em teatro documentário presentes nos trabalhos de Erwin Piscator e Bertolt Brecht. Alguns dos procedimentos e expedientes cênicos acionadores da memória, na relação com o espaço documental durante a construção e realização de intervenções artísticas são expostos, no intuito de ampliar a reflexão e oferecer algumas possibilidades com essa poética teatral na atualidade.
Número de Páginas
168
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2025
Área
Artes e Fotografia
Prólogo ou memórias documentais de uma sujeita histórica
INTRODUÇÃO.
PASSADO, PRESENTE E FUTURO
1.1 Conversa com Eric Hobsbawm e o “sentido do passado”
1.2 Reflexões sobre a luta de classes ou daqui de onde estou...
1.3 Um relato documental em primeira pessoa
1.4 Uma cidade sem passado ou a verdade sobre a história
1.5 Nota sobre a memória
1.6 A narrativa como embreante da memória a partir de Walter Benjamin
Capítulo 1
TEATRO DOCUMENTÁRIO: EM BUSCA DE SUAS MATRIZES HISTÓRICAS E FUNDAMENTOS TEÓRICOS
2.1 As manifestações artísticas de agitprop
2.1.1 Reverberações de agitprop no Brasil
2.2 Erwin Piscator e Apesar de Tudo!
2.3 Estudos sobre o teatro épico: Bertolt Brecht e a lente materialista dialética
2.3.1 Forma épica
2.3.2 Narrativa
2.3.3 Perspectiva histórica
2.3.3.1 Distanciamento
2.3.3.2 Peças didáticas
2.3.4 Estrutura fabular
2.3.5 Atuação
2.3.6 Gestus
2.3.7 Versões e pontos de vista
2.4 Uma breve partilha: sobre encontrar abrigo teórico para as práticas artísticas ou sobre encontrar nas práticas artísticas as referências teóricas
Capítulo 2
UMA EXPERIÊNCIA PRÁXICA: QUESTÕES ESTÉTICO-POLÍTICAS TENDO OS ESPAÇOS PÚBLICOS COMO PROTAGONISTAS DOS PROCESSOS INTERVENTIVOS DOCUMENTAIS
3.1 Teatros documentários
3.2 O que é documento?
3.3 Impasses da prática em teatro documentário na atualidade
3.4 Considerações sobre os espaços públicos a partir de Milton Santos
3.4.1 Premissas para pensar o espaço público e o processo de urbanização da cidade de São Paulo
3.5 Anotações sobre o sujeito histórico Teatro de Grupo Paulistano
3.6 Metaphorai
3.7 Os processos interventivos na cidade realizados pela Cia. Teatro Documentário
3.7.1 Las putas madres de la Luz – na Estação da Luz
3.7.2 Cenas do Rio Pinheiros – às margens do Rio Pinheiros
3.7.3 Gracias a la vida que me ha dado tanto – na feira Boliviana da Rua Coimbra, localizada no antigo bairro industrial da Mooca
3.7.4 Negócios da morte – no Cemitério da Vila Mariana
Capítulo 3
SOBRE A NECESSIDADE DE NOMEAR O OBJETO: MEETING OU OS PROCESSOS INTERVENTIVOS DOCUMENTAIS NA CIDADE
4.1 Intervenção urbana
4.2 Agitação de meeting
4.3 Heliópolis como espaço-lugar popular de luta e resistência
4.4 Meeting ou intervenção artística documental Viúvas das Lágrimas
4.4.1 O processo de criação
4.4.2 A intervenção
4.4.3 Reflexões
Epílogo ou considerações sobre os caminhos percorridos até aqui
REFERÊNCIAS
Sobre a autora