A obra “Entre Hefestos e Narcisos...” utiliza-se da Resolução n. 1.955/10 do Conselho Federal de Medicina para analisar em que medida o “processo transexualizador” funciona para manter um discurso, caracterizado como cishetero-normativismo, que nega às...
Sinopse
A obra “Entre Hefestos e Narcisos...” utiliza-se da Resolução n. 1.955/10 do Conselho Federal de Medicina para analisar em que medida o “processo transexualizador” funciona para manter um discurso, caracterizado como cishetero-normativismo, que nega às orientações e sexualidades das pessoas que não se “encaixam em padrões normativos”. Há o debate sobre o reconhecimento do direito à diferença e, o exame de questões que envolvem sexo, gênero, sexualidade, performatividade e corporalidade, entendidas para além de suas concepções biológicas. Tal discussão é fomentada ainda pela releitura dos mitos gregos de Hefesto e Narciso.
Número de Páginas
144
Formato
14x21
Ano de Publicação
2019
1. A teoria fraseana: para além do embate entre redistribuição e reconhecimento
2. A reivindicação da diferença como um fator paradigmático para as transidentidades
3. O direito ao reconhecimento das transidentidades no ordenamento jurídico brasileiro
2. Em meandros heteronormativos quem é cis é rei? A invenção da transexualidade e a emergência
de um novo binarismo
1. “Esse é o nome do que eu sempre me senti”: uma análise do dispositivo da transexualidade sob a ótica da teoria butleriana
2. Entre deuses e heróis, privilégios e abjeções: a invenção do dispositivo da cisgeneridade
3. “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança”: o “processo transexualizador” instituído pela Resolução
n. 1.955/10 do CFM enquanto instrumento de
(re)produção de corpos no cistema heteronormativo
1. O Projeto de Lei n. 5.002/13 e a despatologização das transidentidades: a tratativa brasileira e a Lei de Identidade de Gênero Argentina