Economia da Natureza

Economia da Natureza

A História Natural na Ilustração Portuguesa e Luso-Americana (1750-1822)

ISBN: 9788546223107 AUTOR: Breno Ferraz Leal Ferreira

“Economia da natureza”, concepção segundo a qual existe uma ordem na natureza, foi um dos conceitos estruturantes do domínio da História Natural no pensamento das Luzes. Este livro examina o uso desse conceito por autores ilustrados portugueses e luso-...

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Sinopse

“Economia da natureza”, concepção segundo a qual existe uma ordem na natureza, foi um dos conceitos estruturantes do domínio da História Natural no pensamento das Luzes. Este livro examina o uso desse conceito por autores ilustrados portugueses e luso-americanos. O estudo da natureza foi pensado tanto para atender a finalidades religiosas (Teologia Natural) quanto para a busca do conhecimento das utilidades – sobretudo econômicas – que poderia oferecer ao homem. Na segunda metade do século XVIII, a História Natural foi concebida como saber estratégico pelo Estado português, que incentivou a pesquisa naturalística no sentido utilitário.


Número de Páginas

440


Formato

14x21cm


Ano de Publicação

2024


Área

História


Nota do Autor

Introdução

PARTE I – FILOSOFIA NATURAL E HISTÓRIA NATURAL

Capítulo 1 – Os Estatutos de 1772: História Natural, Teologia Natural e a institucionalização de um ensino pautado numa ideia de utilidade das ciências

1. Da ciência barroca à ciência ilustrada: religião e ciência no pombalismo

2. As diversas funções da História Natural nos Estatutos

3. O “Iluminismo radical”, a História Natural e a difusão pública na segunda metade do século XVIII

Capítulo 2 – A Teologia Natural do Padre Teodoro de Almeida

1. Teodoro de Almeida e a Congregação do Oratório no século XVIII

2. A divulgação das maravilhas de Deus: a Recreação Filosófica

3. Contra os materialistas: os animais e as plantas são a prova da existência de Deus

4. O regresso a Portugal: velhas questões, novas inquietações

Capítulo 3 – A Ordem Terceira de São Francisco de Lisboa: Manuel do Cenáculo, José Mayne e os usos religiosos e econômicos da História Natural

1. A reforma dos estudos franciscana na segunda metade do século XVIII: aproximação ao pombalismo

2. As coleções de história natural: para o “triunfo da religião” 

3. Frei José Mayne: o curso de História Natural Teológica contra as “Novas Filosofias do Século”

4. A função da natureza no pensamento do Frei Manuel do Cenáculo: o combate à incredulidade e o trabalho dos homens

PARTE II – HISTÓRIA NATURAL E ECONOMIA POLÍTICA

Capítulo 4 – Domingos Vandelli: o papel estratégico da História Natural

1. Da cultura da curiosidade à cultura da utilidade

2. Vandelli e a fundação da Academia das Ciências de Lisboa

3. O Plano de Estatutos da Academia: intenções e realidades

4. Os naturalistas da Academia: um perfil

5. As memórias econômicas e a economia política

Capítulo 5 – Economia da Natureza

1. Conservação do Império e da Natureza

2. Alexandre Rodrigues Ferreira: da Teologia Natural dos vermes à modernização de pesca (Grão-Pará)

3. Manuel Galvão da Silva: conservar a saúde dos homens (Moçambique)

4. João da Silva Feijó: aperfeiçoar as raças do gado lanígero (Ceará)

5. Frei José Mariano da Conceição Veloso: conservar as matas (América portuguesa)

6. José Bonifácio de Andrada e Silva: redimir a “obra que a natureza formou em séculos” (Portugal, Império Luso-Brasileiro e Brasil)

Considerações finais

Fontes e bibliografia

1. Fontes

2. Bibliografia

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