Esta obra foca no papel crucial das irmandades religiosas e suas diferentes formas de atuação em Porto Alegre (do século XVIII ao XIX), relacionando-as à modernização da cidade e em como a religiosidade popular foi capaz de moldá-la, dando destaque esp...
Sinopse
Esta obra foca no papel crucial das irmandades religiosas e suas diferentes formas de atuação em Porto Alegre (do século XVIII ao XIX), relacionando-as à modernização da cidade e em como a religiosidade popular foi capaz de moldá-la, dando destaque especial a importância dos cemitérios à época.
Número de Páginas
492
Formato
14x21cm
Ano de Publicação
2025
Área
Ciências Sociais
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
OS CONFRADES DIANTE DO PODER
1.1 O tratamento do tema no Brasil
1.2 Irmandades religiosas na historiografia sul-rio-grandense
1.3 Entre o Real Padroado e as metas tridentinas
1.3.1 O poder temporal e as irmandades religiosas
1.3.2 A reforma tridentina e as irmandades religiosas
1.3.3 A romanização da Igreja brasileira
1.3.4 Iniciativa espontânea entre indivíduos e a busca de prestígio social
1.3.5 Organização interna e hierarquias da vida confrarial
Anexo 1 - Portaria de 7 de abril de 1866, para regularidade e ordem dos atos religiosos na Província
CAPÍTULO 2
IRMANDADES EM PORTO ALEGRE
2.1 A Irmandade da Misericórdia
2.1.1 Caridade e poder
2.1.2 Vida urbana
2.1.3 Celebrações religiosas
2.2 A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário
2.2.1 Formação étnica
2.2.2 Festas do Rosário
2.2.2.1 O apelo sonoro
2.2.2.2 O apelo visual
2.2.3 Receitas e alforrias
ANEXO 2 - Compromisso da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito de Porto Alegre, 1828
ANEXO 3 - Compromisso da venerável e episcopal Arqui-confraria de N. S. do Rosário de Porto Alegre, 1885
CAPÍTULO 3
INTERCEDER PELOS MORTOS
3.1 Filiação e últimos sacramentos
3.2 Irmandades nos testamentos: as cerimônias de enterro
3.3 Compromisso com os corpos: o acompanhamento
3.4 Compromisso com as almas: os sufrágios
CAPÍTULO 4
TOPOGRAFIAS DA GEOGRAFIA DA MORTE: OS LUGARES DE ENTERRAMENTO E OS SUFRÁGIOS
4.1 Irmandades e espaços mundanos
4.1.1 O adro e o cemitério
4.1.2 Um seleto espaço mortuário: a capela mor, as grades e a porta
4.1.3 Cova de fábrica versus cova de irmandade
4.1.4 As catacumbas
4.2 Irmandades e espaços no Além
4.2.1 Uma relação de trocas: legados, sufrágios e caridade
CAPÍTULO 5
IRMANDADES E EXPERIÊNCIA NO ESPAÇO URBANO
5.1 A cidade colonial no Brasil
5.1.1 A fundação de Porto Alegre
5.1.2 Entre altares e templos a cidade se compõe
5.1.2.1 Os sinos das irmandades e o ritmo da cidade
5.1.3 Os cemitérios intramuros em Porto Alegre
5.1.4 O cemitério da Santa Casa de 1850: o primeiro extramuros da capital
5.2 Cemitérios: liberalismo e circulação
5.2.1 Porto Alegre e a transferência cemiterial
5.2.2 A homologia entre a cidade e a necrópole
5.2.3 A Santa Casa e a posse fundiária do espaço sepulcral
5.2.4 Os vínculos espaciais entre o cemitério e a cidade: o Caminho da Azenha
ANEXO 4 - Regulamento de 27 de novembro de 1850, para o cemitério no Alto da Azenha da cidade de Porto Alegre
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Fontes
Impressas
Manuscritas
Acervo particular
Bibliografia
Livros, teses e artigos
Cronistas, memorialistas e viajantes
Obras de referência
Documentos eletrônicos