Cultura Escrita em Debate

Cultura Escrita em Debate

ISBN: 9788546210060 AUTOR: Adriana Angelita Da Conceição, Juliana Gesuelli Meireles (Orgs.)

A cultura escrita, manuscrita e impressa, no mundo luso-brasileiro do Antigo Regime, tem motivado inúmeros estudos nas últimas décadas. Ela é objeto deste livro, que reúne textos apresentados no VII Simpósio Nacional de História Cultural – Escritas, ci...

R$ 58,00 R$ 34,80
QTD.:

Mais Informações

Sinopse

A cultura escrita, manuscrita e impressa, no mundo luso-brasileiro do Antigo Regime, tem motivado inúmeros estudos nas últimas décadas. Ela é objeto deste livro, que reúne textos apresentados no VII Simpósio Nacional de História Cultural – Escritas, circulação, leituras e recepções, realizado na Universidade de São Paulo, em 2014. Abordando a temática sob diferentes ângulos, em tempos e espaços distintos e, ainda, valendo-se de fontes as mais diversificadas, os estudos aqui reunidos contribuem de forma decisiva para que se alcance uma maior compreensão sobre a cultura escrita nos dois lados do Atlântico português. Focalizando a materialidade da cultura escrita, as regras que a orientavam, as relações pessoais que exprimiam, bem como os caminhos e descaminhos que poderiam levar das políticas governamentais às investigações científicas, e/ou dos manuscritos aos impressos, tais estudos permitem alcançar algumas tensões sociais e culturais desse mundo Atlântico lusitano anteriormente a 1822, demonstrando que ele trazia uma riqueza e uma pluralidade que não cabem em visões unívocas. Obras de historiadores, estes estudos, enfim, se oferecerão ao leitor não especializado um quadro mais colorido de nossa cultura escrita pretérita, trarão aos especialistas a oportunidade de visualizar possibilidades múltiplas de investigá-la, à luz de novos problemas, métodos e fontes documentais, e em consonância com o desenvolvimento historiográfico mais amplo. (Prof. Dr. Luiz Carlos Villalta)


Número de Páginas

200


Formato

14x21cm


Ano de Publicação

2018


Área

História


1. Cultura material da escrita ou o texto como artefato; 2. Vividez e verdade nas cartas de Pe. Antônio Vieira: o uso da ecfrase na “Relação da Missão da Serra de Ibiapaba”; 3. O lugar social da correspondência no século XVII: as cartas do governador geral Francisco Barreto (1657-1663); 4. “Da assistência e consolo com que o capelão deve socorrer os soldados enfermos”: aproximações entre um discurso cristão e aspectos de vida religiosa e militar do Povoado do Rio Grande (século XVIII); 5. Cartas de amor, o melhor retrato de Dona Leonor de Portugal; 6. Ousar imprimir: a polêmica da primeira obra impressa de Silva Alvarenga (1749-1814); 7. A Imprensa e a colonização dos sertões no novo Império Português na América (1808-1822).