Em “Bajubá: memórias e diálogos das travestis” encontramos um estudo sobre o Bajubá, linguagem utilizada pela comunidade LGBT, que tem origem na língua africana iorubá-nagô, baseada no léxico da língua portuguesa, com diferentes arranjos. A circulação ...
Sinopse
Em “Bajubá: memórias e diálogos das travestis” encontramos um estudo sobre o Bajubá, linguagem utilizada pela comunidade LGBT, que tem origem na língua africana iorubá-nagô, baseada no léxico da língua portuguesa, com diferentes arranjos. A circulação da linguagem, sua permanência, popularização e os signi¬ficados acionados pelas travestis por meio do bajubá mostram que gênero, raça, etnicidade, geração e classe se interseccionam na origem e nos fluxos desse dialeto. Esta publicação é destinada a pesquisadores, professores e interessados em refletir e a (re)pensar, a língua, a partir do bajubá, das memórias das travestis e da comunidade LGBT no país.
Número de Páginas
188
Formato
14x21
Ano de Publicação
2019
Área
Linguística
Lista de abreviaturas
Introdução
“Aqüendando um bajubá”: sobre uma pesquisa
“É uma língua das bicha”, “é o dialeto da mona”: escolhas teórico-metodológicas e estrutura da obra
1. O bajubá apresentado pelas pesquisas: uma revisão bibliográfica
1. Percorrendo os vestígios do bajubá: territórios e significados
2. Língua (des) ordem: os dicionários e glossários e seus atravessamentos no universo das travestis
1. Diálogo de Bonecas
2. Bichonário: um dicionário gay
3. Aurélia, uma dicionária da língua afiada
4. Os glossários: “Homossexualismo em São Paulo” e “Abjeção e Desejo”
5. Como palavras em movimento
6. Diálogo (s) de Bonecas: desempenho de corpos e sabres
3. “Nós existimos, temos até dialeto próprio”: entre disputas e convergências
1. Navalha na boca: o bajubá, “mil dispositivos”
2. Diálogo de Bonecas: políticas de prevenção da aids e a emergência do movimento de travestis
Desaqüendando o bajubá: considerações finais
Referências