Este livro analisa a Educação do Campo como um fenômeno social e educacional, produzido na materialidade dos Movimentos Sociais Populares. Diversas passagens analisadas nesta obra mostram a negação do projeto de Educação Rural pelos sujeitos de direito...
Sinopse
Este livro analisa a Educação do Campo como um fenômeno social e educacional, produzido na materialidade dos Movimentos Sociais Populares. Diversas passagens analisadas nesta obra mostram a negação do projeto de Educação Rural pelos sujeitos de direito na Educação do Campo, expressa nas preposições “para”, “no” e/ou “do” campo, que ligam o sentido geral de educação ao sentido específico de “rural” ou “campo”. Qual é a lógica que perpassa a Educação do Campo ao diferenciar-se por estas formas de expressão? Uma lógica que produz a própria Educação do Campo no “movimento” de lançar-se na disputa pela Escola Pública do Campo, não apenas como uma proposta de escola, mas como luta social que alcança a escola, por compreendê-la como parte do projeto histórico-político que enraíza a Educação do Campo. As movimentações deste “fazer-se”, nos limites das lutas sociais e das disputas de espaços do Estado, pela regularidade com que se materializam, constituem descentramentos em relação à escola pelo projeto formativo-educativo que concretizam. A legitimidade deste projeto está em ter sido experimentado como prática social, antes de ser reivindicado como política pública. Reconhece-se, contudo, que a institucionalização da Educação do Campo, por realizar-se numa tecitura saturada por uma história e realidade em disputa nos projetos de desenvolvimento do país, pode ser tanto armadilha quanto possibilidade e recurso para sua gradual consolidação.
Número de Páginas
400
Formato
16x23cm
Ano de Publicação
2017
Área
Educação